Quando tiveres que passar um vale...
De sombra, de morte ou de dor!
Quando os vales em tua vida
Se multiplicarem, e o pavor,
Rondar o teu corpo trêmulo
E não souberes como sair...
Quando nos vales de insegurança,
De incerteza e de incredulidade estiveres,
E indagares soturno se vale
A pena esse sacrifício
De viver tomado de vício,
O vício da dor e do penar.
E sofreres a angústia da dor primacial
Desse antropos original
Que carregas dentro de ti.
Lembra-te que o vale expõe a montanha
Que está a tua frente.
E junto também te propõe a escalada da fé,
Num ousado projeto de decisão...
Queres sair do vale? Então subas a montanha!
E se não agüentares a subida
Chama, se precisar clama, que te acompanha,
Teu amigo fiel, Jesus de Nazaré!
Rio das Ostras, 15/01/2005 (6h55m).
quinta-feira, maio 22, 2008
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