EM SEU CASAMENTO PLENO DE SONHOS E DE VERDES
Onde está Clemir
pra onde ele vai?
Vai pro Tocantins
encontrar seu pai.
O que vai fazer
o filho do Silva?
Vai fugir daqui
nesta comitiva.
Vai cantar bem forte
seu amor nascente
vai fazer uma festa
com a sua gente.
Na terra do côco
e do babaçu,
lá vai o Clemir
colher cupuaçu.
Vai com cheiro forte
de terra molhada
vai dizer “até a morte”
para a namorada.
Encontrar mãe Joelina
reencontrar “boneca”
com a cara mui alegre
e também muito sapeca.
Mas pra terra dele
vai de ônibus ou van?
Não importa minha gente
vale mesmo a Elcivan.
Onde está Clemir?
Já está em viagem?
Ele pensa bem feliz:
“Não pode ser miragem!”
E lá vai o Fernandes
bem cedo, rumo a roça.
Dessa vez, não como antes,
vai desposar a moça.
E há festa aqui na terra,
e há festa lá nos céus.
Pra alegria dos amigos
e do nosso bom Deus.
Mas será que volta
nosso amigo Clemir?
Ele é gente de lá
ou agora é daqui?
Sobre isso, todos sabem,
nosso amigo Clemir
já é homem do Mundo
em busca do seu devir.
E do nosso canto,
co’emoção disparada,
assim cantamos forte:
Clemir é bom camarada!
Clemir é bom camarada
e todos choramos por dentro
não poder estar com ele
juntos em seu casamento.
Por isso ao Pai rogamos
que os “silva” com os “lima”
formem lindo matrimônio
mais belo que a própria rima.
Querido Clemir finalmente:
“Tocantins” e não abro!
À Elcivan, um afago.
E nos vemos de repente.
Nova Friburgo, 26/05/2000 (22h49m)
domingo, setembro 09, 2007
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