Penso a vida
como uma passagem:
se deixasse
os versos soltos por aí
e umas
angústias terrenais pela caminhada
quem sabe
até abandonando
certos mapas
em desacordo
teria tempo
suficiente
para fazer
do Caminho
meu ideal de
vida.
Quem sabe em
algum momento
surgisse
pelas estradas
novas
oportunidades e companhias
nesse dom da
renovação
de pedras
polidas pelo tempo;
folhas e
flores que se imitam
no verde e
na cor;
aromas e
sabores que emprestam
toda a alegria
do existir.
Quem sabe os
que me seguissem
– atraídos
pelo novo cântico
que meus
lábios entoam –
trouxessem estampadas na
fronte
as marcas da nova vida.
Quando enfim chegássemos
ao termo da jornada
e ao epílogo da trajetória
o ponto final vai ornar a
lida.
O mundo se curvará
ante o trono do Cordeiro
colocando
dia e noite na mesma página
onde o Sol
da Justiça
iluminará os
corações
daqueles
cujos joelhos se dobraram
e cujas
línguas confessaram
Jesus Cristo
como Senhor.
Josué
Ebenézer – Nova
Friburgo,
04/03/2017 (00h17min).
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