Sei poucas
coisas e não sei outras tantas.
Não sei o
Dia da Volta do Senhor
– e,
ninguém o sabe, só o Pai –
mas posso
viver como se fosse hoje:
preparado
para o encontro com meu Rei;
sei que vale
a pena viver esta Esperança.
Não sei quem
é salvo e quem não é,
mas posso
identificar os frutos adocicados
pendendo do
caráter dos que frutificam,
posso
desenhar um sonho nas nuvens
e enxergar
vidas se aproximando do Mestre.
Não sei
quantos vão crer,
mas sei
lançar a semente, preparar os solos,
para que as
recebam com alegria.
E sei
revelar a fé no meu dia-a-dia
fazendo a
caminhada diária do discípulo
que não se
enclausura na fé
mas vai ao
encontro do perdido
obedecendo o
ide.
Não sei quem
vai colher
e quando
será o tempo da colheita,
mas sei que
preciso semear
e sei quem é
o que dá o crescimento.
Não sei como
será,
mas sei em
quem confiar.
Ainda não
vejo nada,
mas quando
fecho os olhos
abrem-se as
janelas da oração
e exerço a
visão do sonho.
Sei ofertar,
lançar uma moeda,
ouvir o
tilintar no gazofilácio
dos sons da
multiplicação da esperança.
Sei orar,
depender de Deus,
levar comigo
o sonho
num passeio
pelo Jardim da Vida,
sentir
comigo a doce bonança
do semeador
que com confiança
não se
sobressalta com as intempéries,
pois o dono
da lavoura é Senhor de tudo.
Sei passear
meus sonhos por vias desconhecidas
e mesmo que
não saiba onde vai dar
como Abraão
saio determinado,
pois sei que
Deus vai mostrar
em que fim
de estrada
o sol vai se
acender pra colheita.
Josué
Ebenézer – Nova
Friburgo,
23/02/2017 (05h54min).
Nenhum comentário:
Postar um comentário