Toda manhã eu abro
o Livro da Vida em casa
para enxergar,
decididamente,
onde estão as orientações
para seguir viagem.
Quanto mais chove em meu interior
(a chuva do Espírito que rega minha vida)
mais se diluem as fronteiras
entre o sagrado e o profano,
pois vou mergulhando nos rios de Deus.
Diminuem-se as distâncias
entre a fé e a vida
e minha fé se faz viva
por obras que a demonstram.
Há luzes, cores e brilhos
nesta festa espiritual:
um hino de celebração
da felicidade da fé.
Agora há uma planície de esperança
onde antes havia cordilheiras.
Já transpus montanhas,
eliminei desertos,
plantei lavouras de Deus...
E onde o solo castigado
(seco e rachado ao vento)
agora cenários de flores,
celebração de amores
onde o perfume de Cristo alivia
intempéries do coração
e o sopro do Espírito esparge
as bênçãos da comunhão.
Josué Ebenézer – Nova
Friburgo,
03/03/2017 (05h01min).
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