1. Interprete com sensibilidade o real.
2. Interrogue com rigor a realidade.
3. Leia profundo, bem por detrás dos pensamentos visíveis.
4. Desconfie firmemente das ideias prontas e dos lugares
comuns e das conclusões consensuais.
5. Pratique uma crônica para interpretar o mundo,
interrogando do visível, que hás de mostrar, para propor profundidade.
6. Não dê respostas banais; de preferência nem ofereça
respostas. Uma boa pergunta vale mais que uma resposta mais ou menos.
7. Esteja em comunicação constante com o que está à sua
volta.
8. Promova o desnudamento do real e que cada um se vista
como quiser depois.
9. Desmascare crenças idiotizantes.
10. Diga ao mundo do falatório, que há algo importante a
ser ouvido no silêncio.
11. Escrever é procurar. A procura já propõe o
estranhamento. Ali pulsa a vida. Se achar algo é o Paraíso.
12.Recuse a verdade óbvia. Nos desvãos do achado, nas
nuances do visto, na interrogação estimulada está o caminho para a felicidade
literária.
13. Não apresente-se diante da escrita com as mãos cheias
nem com o pensamento atordoado por significações prévias. Dialogue com a
realidade e pergunte suas razões. O achado desse encontro será a matéria-prima
de seu texto.
14. Pergunte. Quando se questiona os fatos aparentes, chega-se
ao coração das coisas. Ali está o sonho!
Josué
Ebenézer – Nova Friburgo,
12 de Agosto
de 2015 (10h15min).
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