Domingo à noite, tempo de adoração
Os templos acendem luzes
Ruas vizinhas se movimentam
com passos lentos, apressados
Em algum lugar da cidade, a lua
parece brilhar mais forte,
parece iluminar caminhos
e acender esperanças
Em algum lugar da cidade, sovacos
no frio cortante de Julho
apertam velhos livros, gastos
e a serra se movimenta sob o luar
Nada emperra esta caminhada
Em não se preocupar com a multidão
que nas calçadas fazem o sentido contrário
Em romper o fluxo dos risinhos incontroláveis
e da alegria efêmera da night; concluo:
alguma crença ainda persiste existir.
Josué
Ebenézer – Nova Friburgo,
08 de Agosto
de 2015 (05h50min).
Nenhum comentário:
Postar um comentário