Férias.
Casa
de praia
escancarando
luz
esbanjando
verão
e
o vento soltando
arrepios
na
derme febril
do
bronze roubado.
A
família ainda a dormir
enquanto
da varanda
deixo
escorregar Drummond
junto
com o corpo
que
se espicha
na
cadeira de palha.
Sonolência.
Tempo
que passa.
Tempus
Fugit.
É
quando me dou conta
que
amanheceu
entre-olfato
atento
ao
cheiro forte do café preto;
entre-olhos
despertos
para
o Sol que sai
qual
noivo do tálamo,
com
a satisfação do prazer
estampada
na cara
pela
noite bem dormida
no
aconchego da amada.
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