O
ano começa sozinho.
Solitário
como
barco à vela
em
revolto mar...
Eu
também começo sozinho,
mas
sei que na trajetória
os
peixes caminham águas
como
os homens criam
oceanos
de realizações.
Meço
passos lentos
debaixo
da lua cheia no Guarani
e
o silêncio é quase dorido
porque
me força a escutar a alma.
Pensei,
então, comigo mesmo,
sobre
o erro ou acerto
de
me meter em Ano Novo.
Mas
é inexorável o
caminhar
do tempo.
E
o eu que divaga;
compartilha
e agrega.
E
já não é mais o eu só.
É
eu com ela.
Nós
quatro.
Eu
com os filhos.
Nós
cinco.
Eu
sem ela.
Nós
por cima.
Eu
com eles e com minha amada.
Nós
por baixo.
E
em pouco tempo
estávamos
nos divertindo.
A
vida é boa!
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