No princípio era um papel branco,
uma caneta de tinta azul turquesa
e uma mente vazia
neste caos original da poesia.
Os olhos que aquela mente conduzia
se fixavam tão somente
na mesa de madeira envelhecida
onde também repousavam
uns cotovelos desanimados.
E nesse princípio criou o poeta
o cenário e a motivação.
E passaram diante de seus olhos
(não se faz poesia sem imaginação):
crianças brincando alvoroçadamente;
pássaros voando livremente;
rosas desabrochando alegremente...
E as trevas que havia sobre a
face do abismo poético
foram afugentadas pela inspiração;
que passou a pairar
sobre o mar dos sonhos
quando ela chegou:
a eloqüente Musa do Amor.
E disse (quando a viu) o poeta:
- Haja poesia!
E houve poesia...
Niterói, 05 de Janeiro de 2007 (7h).
segunda-feira, outubro 06, 2008
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Um comentário:
Olá. Respondi seu comentário em meu blog.
abraço!
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