No princípio criou Deus o homem.
Mas, que era o homem sem alguém do seu lado?
Então Deus criou a mulher
e lhe deu o homem por namorado...
Deus fez o homem e lhe deu autoridade
para sujeitar toda a Terra.
Mas sem conhecimento tudo emperra.
Então, Deus deu-lhe poder e deu-lhe inteligência,
e deu-lhe condição de manipular a ciência,
mas não a condição de Criação.
Foi por isso que Ele próprio criou a mulher
e libertando o homem do sofrimento,
instituiu logo o casamento:
- O homem já não estava só!
E Deus deu ao casal a condição de procriar:
E tiveram filhos e filhas.
Surgia, então, a família nuclear,
aquela que por gerações tem sido o
modelo de família que governa
as relações parentais no mundo.
E era para valer a verdade,
por toda a eternidade,
de que o que Deus uniu
o homem não ia separar.
Mas eis que veio a Serpente e,
de repente, não mais que repentinamente,
tornou o homem um demente
ao introduzir o pecado no mundo.
E o Ser tornou-se imundo
e surgiu a inveja e surgiu a vergonha
e por causa dessa peçonha
o homem fugiu de Deus
e aconteceu o primeiro homicídio
e o irmão matou o irmão
e Caim riscou Abel da face da Terra
e surgiu a preguiça e surgiu a cobiça
e os filhos de Deus começaram a achar,
depois que desviaram-se do velho Pomar,
as filhas dos homens mais bonitas...
Então o casamento estremeceu
e os relacionamentos se esfriaram
e o amor congelou
e o pecado tratou de romper laços
e surgiram os embaraços
e a família soçobrou!
Mas Deus também tinha outro plano
algo mais profundo e também humano:
Era seu Filho Jesus.
Ele veio ao mundo, Verbo encarnado,
e encontrou o casamento frustrado;
relacionamentos desfeitos,
sobressaindo-se os defeitos
dos casais e sua união.
Jesus encontrou separação,
a praga do divórcio,
e abominou este negócio
de casamento não dar certo
por que tem alguém mais interessante por perto.
Jesus viu que tudo era resultante -
e isto ficou marcante -
na sua análise do fato
da presença do pecado.
Percebeu a abominável paixão
semente lançada pelo Inimigo
nas terras férteis do coração.
No princípio não era assim
e disso Jesus tinha certeza
mas Moisés permitiu o repúdio
e este foi outro dilúvio
a apagar o fogo do amor.
Pois o homem de dura cerviz
por não vencer a tentação
passou a fazer o que quis
pela dureza do coração.
Mas o Mestre na mensagem da cruz
apregoando a reconciliação,
possibilitou ao homem a volta
para Deus e sua comunhão.
E o Cristo na cruz exposto
anuncia aos casais deste mundo,
anuncia as famílias do Bem,
a todo o que está disposto
a buscar uma pátria de Além,
a viver sentimento profundo
de um homem que não é uma ilha:
- Toque os braços abertos na cruz,
sinta o abraço, o afago que conduz
sua vida e a de sua família
para um tempo de restauração.
Deus criou a família por certo
para ser uma bênção bem perto
abandone qualquer maldição.
Nova Friburgo, 17 de fevereiro de 2005. (10h11m)
domingo, junho 01, 2008
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