Quando a semente sai de nós
para
o solo de outra vida
ela
deixa de ser nossa
para
ser do Lavrador.
Pense
na semente
que
um dia plantaram em você.
Aquela
vida passou
depois
de semear com alegria
e
apresentar ao Senhor os seus molhos.
A
semente ficou escondida
na
boa terra do seu coração.
Mas,
se hoje você frutifica
é
porque agasalhou a semente
que
encontrou terreno fértil
para
em sua vida germinar.
A
semente precisa do abandono
–
da solidão da terra escura –
da
cegueira de um tempo sem sol
para
morrer solitariamente
vigiada
apenas por Deus.
O
processo de vida inclui a morte
– morrer
para o mundo, nascer para Deus –
deixe
a semente em boa terra
à
própria sorte de um abandono
sofrendo
a influência da umidade
das
águas de Deus sobre ela.
Deixe
a casca grossa e dura se romper:
é
na solidão das orações
que
se removem os obstáculos interiores.
Deixe
a aspereza dar lugar ao broto
– a
tenra e suave planta
que
sai da terra do amor –
os
dias de solidão se acabam,
as
angústias internas se findam,
as
respostas clareiam a mente,
quando
o broto sai da semente
e
encontra a luz do Sol.
Façamos
a nossa parte:
o
Sol da Justiça arde
no
coração dos que creem.
Para
nós basta a certeza
que
na vida, a todo momento,
caminhamos
com firmeza:
Deus
dá o crescimento!
Josué
Ebenézer – Nova
Friburgo,
04/04/2017 (05h22min).
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