O templo é transcendente.
Na forração de gesso, a
música rebate,
como uma floresta que
unisse as vozes do vento
para adorar ao Deus da
Criação.
E há uma narrativa de
amor:
o coro daquela igreja...
Conta a história que é
coro angelical:
“Remido, eu vou proclamar remido...
Quem são estes de brancos vestidos...
Cum Sancto Spiritu
in gloria Dei Patris...
Comprou-me, Jesus, comprou-me...
Em fervente oração...
Vou contar-vos o que penso do meu Mestre...
Deus, somente Deus, é quem sabe qual a razão...”
Como uma caixa acústica
que ribomba louvores
meu peito se infla aos
sons da memória
teimosas memórias que
insistem
em me levar para mais
perto de Deus.
Uma lágrima fortuita
desce-me do olho direito
fazendo suave curva até
chegar ao coração.
Conta a história
que qualquer que assiste/presta
um culto naquela igreja
volta.
E quanto volta não é mais
o mesmo.
O coro canta,
o coração de Deus se
alegra,
os hinos passeiam nos ares,
o Espírito Santo paira na
nave
em sons transportados aos céus.
Moram naquela igreja anjos
que aparecem quando
o coro solta suas vozes.
Habitam no fundo do
templo,
no tanque batismal,
por cima do teto de gesso
branco,
por entre os lustres de bronze
e na galeria do fundo.
Miríades de anjos que
aparecem
quando canta o coro:
o coro angelical!
Quando o Culto Comunitário
começa
e o Sol se apresenta em
seu esplendor
e o coro responde à batuta
do maestro:
–
É só louvor, só louvor!
E é como se as vozes do
coro dissessem:
–
Vem cá!
–
Vem cantar com a gente!
–
Vem sentir com a gente!
E Deus é adorado, e Jesus
é exaltado:
o nome que é sobre todo
nome
e que afugenta corações
ateus.
Porque é transcendente,
estar no meio de gente,
mas se sentir próximo de
Deus!
Josué
Ebenézer – Nova Friburgo,
28/05/2018 (05h10min).
Nenhum comentário:
Postar um comentário