(Com base em Mateus 13.1-9)
O
púlpito era um barquinho;
o
templo, a natureza;
a
congregação estava na praia
e
as palavras foram soltas ao vento.
Jesus
não foi um escritor,
mas
foi um pregador notável.
Multidões
acorriam para ouvi-lo
e suas
palavras chegavam como brisa.
E
mesmo que ele estivesse assentado
e a
multidão, por inteiro, ficasse em pé
do
barquinho ele não arredava
e
das areias o povo não se retirava:
a
palavra era forte e desafiadora.
Desta
feita, mesmo estando no mar,
Jesus
quis falar sobre terra.
Mesmo
diante das inférteis areias
ele
quis falar de solos semeados.
E
Jesus construiu uma linda parábola:
A
Parábola dos Solos.
E o
povo reunido à volta de Jesus
perto
dele ouvia a sua voz.
Um
ecoar solene no meio das gentes
que
silentes ouviam o Mestre falar:
– O
semeador saiu a semear...
Josué
Ebenézer – Nova
Friburgo,
28/03/2017 (09h26min).
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