Eu
vi a veia da
“véia”
naquela via.
Vi
o que ela não via.
Eu
vi na “véia” um vulto
que
veio do vulgo
e a
veia entupia.
Vi
o sonho se esvair
como
água no ralo da pia.
Vi
a vida da “véia” ficar vazia.
Vi
o vento vazar do tempo;
o
voo dos sonhos se espatifar.
Vi
o corpo da “véia” vergar.
Mas
vi a vazão da maré –
as
vagas que as ondas faziam –
e
vi a “véia” voltar a viajar.
Vi
o Vento soprar no corpo inerte
e o
sangue voltar nas veias
e o
ar inflar os pulmões.
Eu
vi a vida voltando,
do velho
vir algo novo
e a
vitória vibrar corações.
Como
vulcão que acorda
vi
a vida se iluminando
em labaredas
de riso vivo.
Para
o renovo antever
é
preciso determinação:
tem
que vir, ver e vencer!
Josué
Ebenézer – Nova
Friburgo,
25/03/2017 (05h24min).
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