Vem cá, Josué Ebenézer,
o que queres da vida?
Vi uma criança sorrindo hoje –
responde o poeta –
e ela apenas olhava um patinho na lagoa...
Eu já não vejo mais patinhos
e já nem sei se as lagoas ainda existem.
Estou pagando o pato –
mesmo que hoje se paguem micos –
de ser um homem do Século XXI.
Onde o sol? Onde a lua?
Onde os reflexos dos raios na lagoa?
A água secou e meus sonhos já
não podem mais ser regados de amor.
Vem cá, Josué Ebenézer.
Mergulhe fundo no Oceano da vida.
Há um mar e um horizonte
que podem te levar para bem mais longe...
E o poeta que há dentro de mim
tão somente responde:
- Tenho medo de morrer afogado!
Nova Friburgo, 13/06/2006 (18h55min).
domingo, setembro 07, 2008
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