Eu, que sei pouco de amar,
que sei quase nada de cheiro de flor
e que desconheço a poesia das rosas...
Só sei que as pedras são duras e lisas
e correm serenas nos rios da vida.
Eu, que sei pouco de amar,
que nem sei ao certo se a casa do amor:
se encontra nas urbes ou numas palhoças...
Só sei que as águas deságuam das fontes
e o Sol após dia se esconde nos montes.
Eu, que sei pouco de amar,
que não descortino da saudade sua dor
e sonho acordado em tardes morosas...
Só sei que o vento que bate nas frontes
é solene ventilar de corações amantes.
Eu, que sei pouco de amar,
mas guardo coração liberto de rancor
e vivo minha vida em noites chorosas...
Só sei que o perdurar da noite triste
é sinônimo singelo que o amor existe.
Eu, que sei pouco de amar,
que apenas sei reconhecer o valor
de doces palavras: ternas, amorosas...
Só sei que esperança é última que morre
E afugenta a lágrima que de mim escorre.
Nova Friburgo, 28 de Outubro de 2006 (15h50min).
quinta-feira, setembro 11, 2008
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