E
este barulho impune
de
vozes pelas ruas
de
multidões pelas praças
de
corpos que projetam sonhos
de
cartazes que gritam palavras de ordem
de
uma confusão que abafa
o
oco brilho da luz de si mesma
como
se a engolir a necessidade de
mais
estrelas luzentes
nos
céus da pátria Brasil.
E
esta gente jovem
carregando
esperanças no peito
portando
sonhos nos pés
zanzando
futuro nas esquinas
sob
os holofotes do paquidérmico
governo
do caos
enquanto
abobalhados políticos
se
borram no desespero
de
causas-próprias quase perdidas.
E
este ir sem saber pra onde
e
este vir sem saber quando
e
este amar sem saber por quê
nos
velhos olhos do mundo
os
átrios do vir a ser
e
a gente jovem sorrindo
e
a gente jovem cantando
e
a música banindo o sono
do
trem da estação que já não é.
Nova
Friburgo, 04 de Agosto de 2013 (18h45min).
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