A água que corre
no leito dos rios;
que suave escorre
em filetes e fios;
que explode em cascata
ou se perde na mata;
que cumpre sua sina
em fúria assassina
ao encontro do mar...
É a água de sempre
que na fusão do doce
com o sal da praia
encontra seu jeito
não foge da raia.
Seu jeito singelo
de a vida amar!
A água que esquenta
que não dessedenta
que muda ao calor
e se suaviza
e se vaporiza
e some dos Oceanos
e sobe dos planos
ao encontro dos céus...
É a mesma que volta
em forma de chuva
que infla a uva
e fecunda o amor.
Na natureza solta
gotículas de sonhos
orvalhos nos campos
do amado Senhor!
No ciclo da vida
em líquido ou vapor;
e nas áreas glaciais
em sólido existir;
a água nos ensina
em constante labor
a ser - e nada mais!
E esperar o porvir.
Somos, e é o que basta
no fluir da existência.
Os dias em seu curso,
a busca da sobrevivência.
E cada hora nefasta
e cada dia de clemência
esperando o que vem adiante
neste nosso devir constante!
Nova Friburgo, 01 de janeiro de 2005 (9h15m)
segunda-feira, março 24, 2008
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