Minha irmã Ariane,
narre um momento:
“Preparei uma
história, êxtase e glória;
senti a sensação do
público infantil;
vi nas crianças,
atenção redobrada,
e o Espírito agindo,
que doce memória!”
Ariane, minha irmã,
narre um momento.
Conte em detalhes: o
que você sentiu?
“Senti uma alegria,
tal qual nunca vista;
senti as crianças em
santa euforia;
senti que o
Joãozinho, já se libertou
e que a Mary Help de
novo amou;
senti os olhinhos
brilhando de novo
nos rostos marcados,
deste meu povo
e em viver o momento,
lembrar desta história
senti como um vento
que me tomou
e o Espírito agindo,
que doce memória!”
Mas, e depois? Depois
de tudo, o que mais sentiu?
“Senti que as
crianças não mais eram as mesmas:
vi os meninos –
levados da breca – cantando;
vi as meninas –
inquietas, falantes – louvando.
Vi que o Pedro,
deixou de ter medo;
vi em cada criança,
brotar esperança.
E com a casa vazia,
depois da algazarra,
limpando da sala, a
sujeira da farra;
senti a emoção do
sorriso da criançada
que com beijos
melosos, vieram me afagar
e se despediam de mim,
alvoraçadas
e diziam com uma
força vinda do amor:
‘tia, semana que vem
tem mais, né?’
Inundou-me a fé, ao
sentir esta glória
e o Espírito agindo,
que doce memória!”
Josué
Ebenézer – Nova Friburgo,
10/07/2018 (05h46min).
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