Se eu pegasse
um punhado seu
nas mãos
sentiria a vida.
O cheiro molhado
me persegue a alma
e ouço
o canto dos pássaros
que se abrigam
nas folhagens
das árvores
do futuro.
E enxergo
as crianças
que brincam
debaixo das copas
dessas árvores
imaginárias...
Vem, discípulo
escuta no meu sonho
o silêncio respeitoso
das mudas
que germinam
no coração boa terra.
Josué
Ebenézer – Nova Friburgo,
04/08/2017 (03h52min).
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