Estou neste domingo como
numa festa
o povo veste-se como em
umas bodas
estamos no templo como
numa floresta de nuvens grávidas.
A manhã de hoje é uma
passeata de esperanças
nosso encontro é um
protesto articulado
à mesa do Senhor, o pão e
o vinho
e nos corações, a rejeição
ao pecado.
Dos céus, em breve,
nascerão das gestantes
as chuvas de bênçãos que o
povo quer
a toalha da mesa com um
bordado
“em memória da mim” e um
cacho de uvas
a Videira Verdadeira e o
Pão
a temperatura estava alta
um erro meteorológico da
estação
e o Espírito achava espaço
para enchimento.
Era alegre o culto
era festivo o dia
estou sob domínio do
Espírito
na terra dos sonhos
no país do amor
na faculdade das letras
vivas.
Abro os horizontes até o
infinito
e estico os sonhos sobre a
mesa de corte
e com a régua e o giz vou
delineando as peças da
esperança
que surgirão do labor.
Volto ao ambiente que
celebra a comunhão
é a música que me traz de
volta
a memória é o carbono
espiritual
que registra a benfazeja
graça do Deus trino.
O pão é partilhado por
todos
o cálice passa de mão em
mão
se horizontaliza a
comunhão
e a alegria toma conta dos
corações.
Estou nas consolações do
Espírito
desfrutando dos
entranháveis afetos e compaixões
na antessala dos céus
à espera do gozo completo
do memorável dia de estar
na Glória do Pai.
Como peixes alados
viajamos daquele culto
acompanhando a Pomba
branca
que faz o movimento
migratório para o Paraíso.
Josué
Ebenézer – Monerat,
05/06/2017 (12h23min).
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