(“se assentou”
– Mt 13.2b).
Alguém
já disse, “orar só de joelhos”.
“Onde
já se viu orar de outro jeito?”
Andando,
pelas ruas, por exemplo
ou
deitado em sua cama em casa.
Seria
esta uma oração-kamikaze?
Oração
suicida, que ataca o problema
mas
causa, também, a própria morte?
A
morte não é solução pra nada;
muito
menos pros motivos duma oração.
A
posição correta não é a do corpo
seja
ajoelhado, no gesto da contrição
ou
sentado no templo ou em casa
estimulado
pelos sons da adoração.
A
posição correta é a da alma
que,
de Deus traz a vida reflexa.
O
que traz paz de espírito e calma
é
apresentar a alma genuflexa.
Pois,
para a pregação não é diferente
não
se prega apenas atrás de um púlpito
de
acrílico, mármore ou madeira.
Não
se prega com o paletó e a gravata,
nem
com mídia, oratória e data show.
Se
prega até num barco à beira-mar;
se
prega na praia, trabalho ou no lar;
se
prega em pé ou sentado num barquinho;
se
prega parado ou andando no caminho.
Porque
se prega mesmo é com a vida;
se
prega com o testemunho do Deus vivo,
que
um dia habitou pleno o coração;
se
prega com a voz, rosto, corpo todo.
A
multidão vê um minúsculo homem
assentando
num barquinho oscilante
mas
ouve uma poderosa voz ecoando
de onde
reina a paz em seu semblante.
É um
novo jeito de amar ao próximo.
Que
cada cristão nessa pátria Brasil
assuma
o compromisso sem igual
da
leveza de vidas que refletem
o
caráter do Cristo Salvador.
Que
o povo de Deus não seja fóssil
se
faça alternativa para o mal
em
vidas que para a cruz remetem
esta
expressão maior do Deus de amor.
Josué
Ebenézer – Nova
Friburgo,
07/05/2017 (07h27min).
Nenhum comentário:
Postar um comentário