O
conhecimento é o trilho
que
a locomotiva da inteligência precisa
para
transitar veloz pelos caminhos da Sabedoria.
Só
conhecimento, pode envelhecer a imaginação.
Muito
conhecimento oferece boa base para a Criação.
Pouco
conhecimento pode emperrar o vigor criativo.
Nenhum
conhecimento é terreno fértil para a superstição.
O
conhecimento se adquire:
Compra-se
com esforço e dedicação.
Quem
não paga o preço para adquirir
o
conhecimento, abre mão da riqueza
acumulada
em milênios pela Cultura.
Empobrecidos
são os que optam
pelo
senso comum
e
não se desdobram em adquirir o conhecimento.
A
humanidade acumulou e preservou
seu
conhecimento nos livros.
É
preciso ler.
Ler
com Arte.
Ler
com consciência crítica.
Não
se pode ter olhos embotados pelo que se lê
nem
ouvidos desinteressados dos ruídos novos.
Há
pássaros voando nos céus da imaginação
e
são de várias cores, formatos e tamanhos
precisando
de pouso seguro na mente
de
quem se abre para o Novo.
Sabedoria
é sair do conforto do poço fundo e escuro
e
descobrir que há uma brilhante lagoa azul,
cercada
de coqueiros abundantes, a nos esperar.
Sabedoria
é reconhecer o Vazio
(e
o vazio do vazio)
e
preenchê-lo na medida certa
com
o conteúdo que enche e transborda
em
forma de Solidariedade.
O
verdadeiro conhecimento não ofusca o brilho da luz
que
emana de quem pensa o mundo com Sabedoria.
O
conhecimento não pode andar só
e
ninguém deve andar só, sem o conhecimento.
Incautos
e infelizes são os que não aprendem com a vida.
Qual
o lugar da Razão?
Qual
o lugar da Emoção?
Quem
age pela derme, dorme com os nervos a flor da pele.
Quem
age pela essência, sente a paz do que pensa antes de fazer.
Deve-se
aprofundar-se na leitura, sem afastar-se da vida.
O
que os olhos leem nos livros,
o
coração deve enxergar nas pessoas.
Útil
é o ser que acumula saber, mas continua
com
um sorriso no rosto para receber
o
matuto que é feliz só por existir.
Se
“o essencial é invisível aos olhos”
o
que se enxerga nos livros
não
pode dissociar-se do cotidiano.
É
no encontro da Razão com a Emoção
que
se constrói a vida saudável como planejada por Deus.
Então,
o sentido da vida não são necessariamente
as
descobertas humanas:
Ciência
é a possibilidade da releitura do já dito
porque
tudo é; enquanto não vem o que há de vir.
Só
há Ciência porque há Inteligência.
E
só há Inteligência porque há um Criador.
A
Razão e a Emoção se realizam plenamente
na
Humanidade, quando os homens
se
descobrem dependentes do Logus Divinus.
Deus
é o Logos originador de onde procedem
e
para onde convergem toda a espécie
de
Conhecimento que libera o processo criativo
para
a paz entre os homens...
Josué Ebenézer – Nova
Friburgo,
23 de Janeiro de
2015 (04h25min).