A Queila e Fábio
em seus 09 anos de matrimônio
Estar amando não é só estar nas nuvens
nem só sentir que há água para borrifar
o solo da esperança.
É agüentar o tranco dos trovões
e desabar sorrisos nos canteiros
da felicidade.
É viajar no horizonte turvo,
mas também aquecer-se ao Sol
do meio-dia do amor.
É o amar.
E se abrir para o azul do firmamento.
Ser cônjuge é aprender na
escola da vida a conjugação
dos verbos amar e esperar.
E como o solo espera o parto
das nuvens gestantes de água;
o amor aguarda a abertura das
torneiras dos sonhos.
E o amor caminha esperanças
na frutescência do árbol de Eros
ao encontro do Amanhã.
Somos então os sonhos e os desejos
e somos a fé e a realização
e continuamos amando e vivendo
porque somos as nuvens e
também as chuvas de bênçãos.
E somos o orvalho e o calor.
Somos o ser assentado no feno
contemplando o futuro. E a fé.
Nova Friburgo, 25 de Dezembro de 2010. (11h30min).
quarta-feira, junho 01, 2011
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